domingo, 10 de novembro de 2013

DESDE O VENTRE DA TUA MÃE

Uma mulher chega apavorada no consultório de seu ginecologista e diz:
- Doutor, o senhor terá que me ajudar num problema muito sério… Este meu bebê ainda não completou um ano e já estou grávida novamente. Não quero filhos em tão curto espaç...
o de tempo, mas num espaço grande entre um e outro…
O médico então perguntou: Muito bem. O que a senhora quer que eu faça? A mulher respondeu:
- Desejo interromper esta gravidez e conto com a sua ajuda. O médico então pensou um pouco e depois de algum tempo em silêncio disse para a
mulher
- Acho que tenho um método melhor para solucionar o problema. E é menos perigoso para a senhora. A mulher sorriu, acreditando que o médico aceitaria seu pedido.
Ele então completou: Veja bem minha senhora, para não ter que ficar com dois bebês de uma vez, em tão curto espaço de tempo, vamos matar este que está em seus braços. Assim, a senhora poderá descansar para
ter o outro, terá um período de descanso até o outro nascer. Se vamos matar, não há diferença entre um e outro. Até porque sacrificar este que a senhora tem nos braços é mais fácil, pois a senhora não correrá
nenhum risco…
A mulher apavorou-se e disse: Não doutor! Que horror! Matar um criança é um crime.
- Também acho minha senhora, mas me pareceu
tão convencida disso, que por um momento pensei em ajudá-la. O médico sorriu e, depois de algumas considerações, viu que a sua lição surtira efeito. Convenceu a mãe que não há menor diferença entre matar a criança que nasceu e matar uma ainda por nascer, mas já viva no seio materno.

O CRIME É EXATAMENTE O MESMO!! Se gostou, repasse. Juntos podemos salvar uma vida!

Você sabe desde quando Deus te ama?

DESDE O VENTRE DA TUA MÃE!

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Tem horas que tudo é tão distante do mundo ótimo. Seus sonhos parecem longe, as respostas demoram a chegar, o arrependimento não é o bastante e a coragem está fazendo você repensar sua vida de uma vez só. Cometi algum erro? Quando vou poder voltar a sorrir? Será mesmo que Tom Jobim estava certo quando disse “tristeza não tem fim felicidade sim”? Você não pode acreditar nisso. Ah, não. Que vontade de chorar. Queria tantos acontecimentos diferentes que se sente ridícula, incapaz e no tão imundo fundo do poço chora horas. Chora desde que tudo desabou, chora por incredulidade, por se sentir a pessoa mais só de todas, não poder sair do lugar, sentir vontade de viver trancada para sempre em algum endereço que ninguém mais a encontre.

O certo seria levantar a cabeça, dominar a tristeza, mas só consegue pensar em quantas lágrimas cabem em um olhar. Seus olhos cansados só lamentam, pensam, tentam, choram, não conseguem, choram novamente, imploram que o tempo passe mais rápido do que o normal. Um ano depois, dois anos depois… Nada. Só passou meia hora.

Logo estará bem, diz quem está com a vida ótima. A mulher na revista só conta as coisas boas. O cantor gargalha e você nem lembra mais como os músculos da boca fazem para realizar aquele movimento. Fácil falar quando o furacão não é deles. Isso nunca vai acabar. Pensa que os olhos ficarão assim para sempre, feios, caídos, impressionados com sua própria imagem. Mais lágrimas caem. Uma dor chata no peito, na alma. O telefone não toca. Seus amigos estão muito ocupados com suas próprias felicidades. A TV ligada distrai um pouco, o livro de Christine M. com uma linda história de amor é uma graça e ajuda a se sentir um pouco mais leve. O ar condicionado, pelo menos, está ligado. Quando dorme, o tempo passa e é a única forma de passar por isso sem queimar neurônios.

Quanto tempo vai durar? Não existem respostas, quando tudo que se quer são respostas. Aí chegam lembranças da pessoa que é, do que sonhou até ali, de como precisa ser forte, da vontade que ainda tem de viver, de sorrir e seguir. Dentro do corpo uma humilde faísca de vontade não deixa morrer os pensamentos bons. Está triste. Assumidamente triste. Por enquanto a única distração é contar quantas lágrimas caem do olhar. Que a sensação de inverno vire verão e tudo se confunda em um novo ótimo mundo.




Texto de Tammy Luciano 

domingo, 22 de setembro de 2013

Ah se os homens soubessem...



Ah se os homens soubessem…

Que muitas vezes uma palavra de carinho tem mais significado e valor do que uma jóia.
Que abrir a porta do carro, puxar a cadeira e todas as outras gentilezas são poderosos afrodisíacos. Quase tanto quanto os elogios ( esses são imbatíveis).
Que saber escutar e ter bom humor são grandes diferenciais competitivos....

Que responder e-mails e mensagens são outros maiores ainda! De madrugada então, uau!
Que segurança para mulher é sinônimo de apoio e não de força bruta.
Que ficamos esperando quando combinam com a gente. Que “combinado é combinado”!
Que ficamos tristes quando não aparecem demos superar isso quase que instantaneamente.
Que gostamos de bilhetes, surpresas e presentes sem motivo. E que lembrar do aniversário é fundamental.
Que acreditamos neles mesmo quando a história da carochinha é a mesma para todas.
Que a gente finge que acredita e que somos ótimas nisso.
Que sabemos muito bem nos vingarmos quando queremos –mas já aprendemos que é bobagem – ou quando fazemos, fazemos bem feito.
Que (ao contrário deles) pensamos neles várias vezes ao dia, mesmo durante tarefas de extremo prazer – como fazer as unhas – por exemplo.
Que quando dizemos ”não tem problema”, “está tudo bem” ou “esquece” , no fundo estamos muito magoadas.
Que pra gente amizade é tão importante quanto – ou mais – que sexo.
Que apreciamos mais o respeito do que a fidelidade. Não que fidelidade não seja importante, mas, aqui entre nós, respeito é tudo, né?
Que dizemos “sim” quando queremos dizer “não” e vice-versa ( uma loucura isso, eu sei!)
Que assim como sobre os nossos filhos e família, só nós podemos falar das amigas.
Que amigas são como ondas, vem e vão, mas gostamos delas mesmo assim.
Que às vezes, muitas vezes, fingimos de boba para evitar a fadiga… mas que isso não quer dizer que esquecemos.
Que conseguimos perdoar e até esquecer, mas só uma vez.
Que, como eles, temos vontade de fazer sexo .
Que 5 minutos para ficar pronta pode significar uma hora (dependendo do humor até mais).
Que gostamos das coisas arrumadas, mas que arrumá-las é um saco!
Que deixar de comprar um objeto de desejo na cabeça feminina significa “economia”.

E por último, que ser um bom pai – casado, separado, solteiro, viúvo, adotivo, emprestado, ou seja lá como for – é a coisa mais linda do mundo! E que faz tudo isso aí em cima ficar tão pequeno, mas tão pequeno que até me arrependi de ter escrito.
Afinal de contas, não há dinheiro, nem carro, nem cartão de crédito,educação, roupas, jóias, casas, viagens, loucuras, paixão ou sexo (não que eu dispense tudo isso) que possam encantar tanto uma mulher quanto um pai responsável, cuidadoso, paciente, presente e amoroso com as suas crias.
Definitivamente isso é apaixonante!

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Pessoa Especial...

Sempre procuramos uma pessoa especial que nos liberte de uma solidão vigiada... O prazer de olhar nos teus olhos, a vontade de tocar em você, sentir teu coração.  O teu corpo, teus lábios me fazem delirar, como tenho esse desejo...
Pois é, coisas do destino... te vejo mais não posso te tocar. Te vejo falar, escuto tua voz, não vejo teus lábios... estou com você mais ainda me sinto sozinha. Como as coisas nessa vida são ingratas. O que me conforma é que tem uma pessoa a tão poucos quilômetros de mim que compartilha comigo esse desejo... Esse fogo que quando estamos aqui, parece que no final do dia vamos nos encontrar... Pura ilusão, gostosa ilusão... Você continua aí, e eu aqui. Aumenta a agonia e o desejo... eu sou assim: intensa, boba, mulher feliz com sonhos e defeitos com um pouco de qualidade...
Adoro você!!!

sábado, 7 de setembro de 2013

Texto excelente do meu pensante, e por isto querido e eterno, professor de História Moacir Gama Junior. Não sei vocês, mas, não só no dia 7 de setembro, mas em quase todos os dias, me pergunto, angustiada, onde está o sol da liberdade em raios fúlgidos e a paz do futuro e a glória do passado que o hino nacional tanto fala a respeito disto que chamamos de nação. Num embrulhado de sentimentos negativos que teimam em permanecer em mim (claro, porque não se vê mudança positiva significativa alguma na conjuntura política nacional- sai mandato, entra mandato e continuamos na mesma m****), me deparo com esse texto que "traduz" todos os meus sentimentos a respeito do tema. No fim das contas, nenhum consolo e a pergunta permanece: Independência?

"Ontem, minha filha comentou e perguntou sobre a independência do Brasil, 7 anos de idade, 2º ano infantil, o que responder? Tarefa difícil para um professor de História. O que falar desse sentimento histórico barato, manipulado, escarro de um processo histórico grotesco? De grandes privilegiados e abastados, de um país elitizado, superficial e estereotipado. Que independência realmente nasceu de um acordo de gabinete entre elites locais, governo português e inglês com total exclusão popular? Como enaltecer conceito de nação, sentimento patriótico, conceito de povo, se somos apenas público de uma coisa pública que não funciona? Deixemos de lado os factóides e mergulhemos no escancaramento da história, pois o 7 de setembro de José Bonifácio não pode se perpetuar como algo incrível, digno de reverência, de mudança e conquista, o que realmente conquistamos? Companheiro, saia de sua bolha e olhe a sua volta, recolha-se a sua insignificância em aceitar tamanha fraude aos filhos da pátria mãe gentil. Um país Edenizado por Cabral e Caminha que, de Paraíso se perpetuou em capitanias hereditárias urbanas, tão díspares quanto antes, mas cantadas nos desfiles patrióticos. O que Márcio Moreira quis boicotar? O que o jovem D.Pedro I, sujo de fezes, inebriado pela farra, cuspido pelas cortes inglesas e portuguesas realmente gritou? Ele realmente gritou? O ultraje das penitenciárias, dos hospitais e das escolas, eles não ouviram, mas querem que eles ouçam, hoje, o brado retumbante? Poupe-nos de tamanha vulgaridade, são nas meias e cuecas, nos paraísos fiscais, nos empresários favorecidos pelo setor público, nos partidos sórdidos, na alta concentração de riquezas e na lógica do ter e não do ser, que este país deve ser cantado, cantemos o esquema PC, o funding-loan, o esquema oligárquico, o paternalismo, o populismo, o Macarthismo, o Mec-usaid, o bolo do milagre econômico, a SUNAB de Sarney, o impeachment de Collor, as privatizações e as políticas sociais de FHC, Lula e Dilma, tudo escorrendo como Whisky 513 anos dos rios do congresso, numa festa só compreendida na microfísica do poder de Foucault. E o sol da liberdade serve a quem? Como explicar para minha filha?"
 
Cadica

domingo, 9 de junho de 2013


POR QUE TER CIÚMES???
Depois de passado algum tempo de relacionamento é comum questionar se o sentimento do outro continua o mesmo do início, ou se algo mudou. A chama do amor continua ardendo como antes? Ainda que esteja tudo bem no rela
cionamento, alguns malditos fantasmas ficam rondando.
Muitos acreditam que a origem do ciúmes é decorrente de algum outro fator maior, que coloca em risco nossa segurança afetiva, pois nós depositamos, nas coisas e nas pessoas um valor de propriedade que representa nada mais nada menos que nós mesmos.
Mas por que sentimos ciúmes? Este sentimento é movido por dois outros fatores emocionais: a posse e a insegurança. E tudo isso, aliado ao medo de perder a pessoa amada, são os culpados por esse inferno particular. E então? O que fazer? O primeiro passo é perder o orgulho e assumir que você é uma pessoa ciumenta.
Afinal, sentir ciúmes é normal. Tão normal quanto sentir saudades, por exemplo. Mas, ainda como a saudade, o ciúme é um sentimento normal quando surge como resposta a uma situação real, imediata, com sua duração limitada a um tempo que nem sempre é definido, porém certamente limitado...
É preciso aprender a respeitar limites, ninguém é dono de ninguém. Todos precisam ter sua individualidade, amigos e principalmente liberdade. Valorize-se e ame-se. Assim vai ser mais fácil lidar com este sentimento.


  Cadica

segunda-feira, 3 de junho de 2013



Junho

 

Mês do Sagrado Coração de Jesus

 

“Tende em vós os mesmos sentimentos de Jesus Cristo” (Fil 2,5)

Assim como o mês de maio é dedicado a Nossa Senhora, o mês de junho na Igreja Católica é presidido pela presença amorosa do Sagrado Coração de Jesus.  Devoção nascida na Europa, em Paray le Monial, a partir de uma experiência mística da religiosa visitandina Santa Margarida Maria Alacocque e propagada pela Companhia de Jesus, tendo à frente São Cláudio de la Colombière, diretor espiritual da religiosa em questão, a devoção ao Coração de Jesus espalhou-se rapidamente pelo mundo inteiro, inclusive no Brasil.

Em que consiste essa espiritualidade do coração de Jesus, que, apesar de sua proveniência europeia, teve tanto êxito em terras brasileiras, sobretudo no primeiro quartel do século XX, quando cresceram e vicejaram muitas associações como o Apostolado da oração e congregações missionárias inspiradas neste carisma?

Na verdade, o coração de Jesus é o centro de sua pessoa e seu mistério.  Através desse coração, Jesus de Nazaré, Deus encarnado no meio de nós, se comunicava ardente de amor com seu divino Pai e derramava sua amorosa compaixão sobre todos aqueles e aquelas que dele se aproximavam necessitados de cura, consolo ou vida em abundancia.

A cristologia (a parte da teologia que reflete sobre este mistério da pessoa de Jesus Cristo) não se desenvolve apenas conceitual e especulativamente.  Assim é que um método meramente histórico-crítico positivo não dá conta de toda a complexidade da figura de Jesus de Nazaré e de seu significado para a fé cristã e a teologia. 

                   O Cristo da fé, portanto, de acordo com os teólogos contemporâneos, não é um conceito cristológico oposto ao do Jesus histórico, mas o integra e assume em sua totalidade. A unidade dinâmica entre o Jesus histórico e o Senhor ressuscitado e exaltado à direita do Pai - este é o Cristo da fé, este é Aquele que é confessado pela boca das testemunhas, "que viram e dão testemunho", esta é a figura central dos Evangelhos e de todo o Novo Testamento. O coração deste Jesus que viveu entre os homens e mulheres e os / as marcou com sua presença e seu amor é, portanto, o centro da experiência amorosa relacional que mobiliza pessoas e grupos que nele creem como seu Senhor e seu Deus. 

         Os Evangelhos não são biografias, nem o Novo Testamento em sua totalidade, um documento meramente histórico.  Mas, sobre uma base histórica real e autêntica, os autores neotestamentários oferecem sua interpretação de fé dos fatos histórico-transcendentes que marcam a vida, morte e ressurreição de Jesus.  Aproximar-se dele é aproximar-se do mistério de sua pessoa, de sua figura, e por ela ser interpelado em cada momento histórico e cultural que toca à humanidade viver.

         Por não ser simplesmente uma figura histórica entre outras, Jesus Cristo é referência para todas as pessoas de todos os tempos e lugares.  Por não ser apenas uma projeção das primeiras comunidades, mas ter solidez histórica, Jesus Cristo pode ajudar concretamente a cada homem e a cada mulher em sua inserção real e histórica, em suas circunstâncias espaço-temporais.  Os nomes e títulos com que as testemunhas chamaram a este que confessaram como seu Senhor, podem ajudar-nos a compreender algo mais de sua complexa e fascinante identidade.

                     A designação de Jesus como Senhor  corresponde ao tratamento que se dava ao Jesus terreno. Possivelmente remete ao título de rabbi (mestre), implicando o reconhecimento de sua pessoa como senhor, assim como a disposição de obedecer-lhe (cf. Mt 7,21; 21, 29 ss: Lc 6,46). Isto faz com que Jesus esteja por cima das instituições humanas e religiosas, como o Sábado, e significa que as palavras do Jesus terreno tenham autoridade inquestionável para a comunidade, inclusive depois de sua morte e ressurreição. A invocação de fé Senhor  significa que a comunidade neotestamentária se submete a seu Senhor (Fil 2,11). Como Senhor exaltado, Jesus Cristo domina sobre toda a humanidade e todo o cosmos. Diante dele, todos os seres do cosmos dobrarão os joelhos, uma vez que honrando a ele, se honra ao próprio Deus Pai, à direita do qual ele está (Ef. 1,20; 1 Pe 3,22). Desta forma, Jesus Cristo recebe os mesmos títulos que Deus (cf. 1 Tim 6,15; cf. Dn 2,47). E por sua divindade e a graça que nos concede, permite-nos que nosso coração tenha os mesmos sentimentos que os seus: compaixão, perdão, misericórdia, amor sem limites. 

         No entanto, a proclamação de Jesus Cristo como Senhor tem uma particularidade que a faz diferente de todos os outros senhorios e completa o perfil deste Senhor que é o centro da fé cristã desde as origens até nossos dias. O senhorio de Jesus Cristo é inseparável de seu serviço. Seu senhorio se revela num serviço humilde e sem triunfalismo.  O Senhor exaltado é inseparavelmente o Servo de Deus e é por causa da sua condição de servo que se lhe pode proclamar Senhor.  O conceito de Servo, presente por exemplo em Mc 10,44, tem indubitavelmente o pano de fundo de Is 53,  centro de interesse dos cânticos do servo de Deus, que segundo uma antiga tradição foi aplicado a Jesus.  Este tema perpassa todos os Evangelhos Sinóticos, ainda que muitas vezes não expresso com a palavra servo. 

         Assim Jesus Cristo, o Senhor exaltado à direita de Deus Pai, é inseparavelmente o servo que se esvazia das prerrogativas gloriosas de sua condição divina, para entrar num caminho de obediência que o levará até o sacrifício da cruz (cf. Fil 2,5ss). Ele é o cordeiro que por seu sacrifício tira o pecado do mundo (Jo 1,29; At 8,32, 1 Pe 1,19).  Isso implica, para todos os cristãos, que entrar no caminho de Jesus Cristo é inelutavelmente entrar em sua obediência, em seu serviço humilde, em sua fidelidade ao Abbá=Pai, até a morte de cruz, em seu amor aos irmãos até dar por eles a vida.  Somente então se poderá participar em sua glória, na medida em que a infinita ciência e o senhorio de Deus o determinem.

         Por isso, crer e invocar o Coração de Jesus é buscar ter e ser animado pelos mesmos sentimentos de seu coração. A figura de Jesus Cristo no Novo Testamento une constantemente o presente e o futuro.  Não é uma figura dualista, que se feche na oposição entre o terreno e o celestial.  Na pessoa de Jesus Cristo estão definitivamente reconciliados e em feliz síntese, Deus e o homem, a Palavra e a perfeita escuta obediente, a revelação e a fé, a história e a interpretação da fé, a terra e o céu, a carne e o espírito. 

         Portanto, a mesma e única salvação já está aí por inteiro, e afeta e resgata os corpos de cada indivíduo, o corpo da sociedade e da Igreja dos homens e mulheres. Mas não somente isto, senão que é também promessa escatológica. Assim como a criação original, que é feita por Deus em Cristo, é sempre atual, assim também o céu está já presente na terra, havendo esta sido definitivamente invadida por aquele na Encarnação do Verbo.  Assim também a terra será escatologicamente transformada, por aquilo que já está dado pela encarnação, vida, morte e ressurreição de Jesus Cristo, por sua presença que estabelece uma nova rede de relações e inaugura um cosmos novo.

Trata-se de um mundo onde o banquete eucarístico reúne a todos num intercâmbio fraterno, no qual cada um tem sua parte sem detrimento para os outros. A metáfora do banquete, muito usada pelo próprio Jesus, revela de maneira excelente o que é a salvação de Jesus Cristo, uma vez que nele se revela não somente o que Deus quer e faz em favor do homem e da mulher, mas o que é Deus mesmo. Deus não é um teorema, um mistério lógico, mas é mistério de salvação, mistério de comunhão que atrai e possibilita, em Jesus Cristo, o acesso à comunhão profunda com ele. 

Esta salvação se dá num mundo atravessado pelo conflito e pela morte, e por isto seus sinais são precários e muitas vezes frágeis.  Olhando para Jesus Cristo, no entanto, podemos assumir esse duro combate e essa luta sem quartel, com o mesmo espírito do Servo de Deus, que se esvaziou a si mesmo, se fez obediente até a morte, tomando sobre si a violência e o pecado do mundo.  Assim os cristãos terão a força de manter-se de pé, com os pés bem fincados no presente e os olhos cheios de esperança, olhando para o horizonte que é todo ocupado por Jesus Cristo, vencedor do pecado e de todo o mal. Assim aqueles que creem e seguem a Jesus Cristo poderão pedir e experimentar o que significa ter um coração semelhante ao seu.

“Jesus, manso e humilde de coração, fazei nosso coração semelhante ao vosso”

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Diálogo de uma criança com Deus

Uma criança pronta para nascer perguntou a Deus:

"Dizem-me que estarei sendo enviado a Terra amanhã...

Como eu vou viver lá, sendo assim pequeno e indefeso?"

E Deus disse: "Entre muitos anjos, eu escolhi um especial para você.

Estará lhe esperando e tomará conta de você".
Criança: "Mas diga-me, aqui no Céu eu não faço nada a não ser cantar e sorrir, o que é suficiente para que eu seja feliz. Serei feliz lá?".
Deus: "Seu anjo cantará e sorrirá para você...
A cada dia, a cada instante, você sentirá o amor do seu anjo e será feliz".
Criança: "Como poderei entender quando falarem comigo, se eu não conheço a língua que as pessoas falam?".
Deus: "Com muita paciência e carinho, seu anjo lhe ensinará a falar".

Criança: "E o que farei quando eu quiser Te falar?".
Deus: "Seu anjo juntará suas mãos e lhe ensinará a rezar".
Criança: "Eu ouvi que na Terra há homens maus. Quem me protegerá?".
Criança: "Mas diga-me, aqui no Céu eu não faço nada a não ser cantar e sorrir, o que é suficiente para que eu seja feliz. Serei feliz lá?".
Deus: "Seu anjo cantará e sorrirá para você...
A cada dia, a cada instante, você sentirá o amor do seu anjo e será feliz".
Criança: "Como poderei entender quando falarem comigo, se eu não conheço a língua que as pessoas falam?".
Deus: "Com muita paciência e carinho, seu anjo lhe ensinará a falar".

Criança: "E o que farei quando eu quiser Te falar?".
Deus: "Seu anjo juntará suas mãos e lhe ensinará a rezar".
Criança: "Eu ouvi que na Terra há homens maus. Quem me protegerá?".

 
Deus: "Seu anjo lhe defenderá mesmo que signifique arriscar sua própria vida".
Criança: "Mas eu serei sempre triste porque eu não Te verei mais".
Deus: "Seu anjo sempre lhe falará sobre Mim, lhe ensinará a maneira de vir a Mim, e Eu estarei sempre dentro de você".
Nesse momento havia muita paz no Céu, mas as vozes da Terra já podiam ser ouvidas. A criança, apressada, pediu suavemente:
"Oh Deus, se eu estiver a ponto de ir agora, diga-me, por favor, o nome do meu anjo".

E Deus respondeu: "O seu anjo se chamará... MÃE !"
 
Rita Elisa Seda

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

CADICA: Maldito o TEMPO... II Mais o que é o tempo dian...

CADICA:
Maldito o TEMPO... II

Mais o que é o tempo dian...
: Maldito o TEMPO ... II Mais o que é o tempo diante das tempestades que aparecem em nossas vidas? Diante das necessidades que sentimos per...

Maldito o TEMPO... II

Mais o que é o tempo diante das tempestades que aparecem em nossas vidas? Diante das necessidades que sentimos perante esse
MALDITO TEMPO... das incertezas, das decepções amorosas... Das nossas conquistas, dos encontro...
s, dos desencontros... Mais finalmente o que é o AMOR diante desse MALDITO TEMPO?? São interrogações, várias interrogações. E o AMOR, afinal o que é??Esse nasce não sei como, vem não sei de onde e dói não sei porque... O AMOR nos mostra a felicidade, mais as vezes ele faz um estrago enorme... E a tal de SAUDADE? essa é outra vitima desse MALDITO TEMPO... é a lembrança daquilo que não ficou, que foi bom enquanto durou... Oh MALDITO TEMPO... Que nos leva a SOLIDÃO, quando tento esquecer... MALDITO TEMPO. MALDITO TEMPO... E mesmo sabendo o quanto me custa... é minha paixão que me leva a loucura... que te traz prá mim quando eu tento te esquecer... Esse medo de nunca te ter. MALDITO O TEMPO que se acaba quando estou contigo... MALDITO, MALDITO, MALDITO O TEMPO que te esconde quando eu te preciso... Que seja bendita essa necessidade, e que seja bendita essa necessidade... Por isso que esqueço de te esquecer...
 
 
 

(¸.•´♥♥.¸.•´¸.•*´¨) ¸.•*¨) CADICA


 


 

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Maldito Tempo...

Um dia você vai estar sozinho, vai fechar os olhos e tudo estará negro. Os números da sua agenda passarão claramente na sua frente e você não terá nenhum para discar. Sua boca vai tentar chamar alguém, mas não há alguém solitário o bastante para sair correndo e te dar um abraço, nem te colocar no colo ou acariciar seus cabelos até que o mundo pare de girar. Nessa fração de segundos, quando seus pés se perderem no chão, você vai lembrar da minha ternura e do meu sorriso infantil. Virão súbitas memórias gostosas dos meus abraços e beijos, da minha preocupação com você, e só vão ter algumas músicas repetindo no seu rádio: as nossas...
Em um novo momento você vai sentir um aperto no peito, uma pausa na respiração e vai torcer bem forte para ter o nosso mundinho delicioso de novo, o nome disso é saudade, aquela que eu tinha tanto e te falava sempre. E quando você finalmente discar meu número, ele estará ocupado demais, ou nem será mais o mesmo, ou até eu nem queira mais te atender. E se você bater na minha porta, ela estará muito trancada, se aberta mostrará uma casa vazia. Seus olhos te ensinarão o que é lágrimas, aquelas que eu te disse que ardiam tanto... O nome do enjôo que você vai sentir é arrependimento, e a falta de fome que virá chama-se tristeza. Então quando os dias passarem e eu não te ligar, quando nada de bom te acontecer e ninguém te olhar com meus olhos encantados... Você encontrará a famosa solidão. A partir daí o que acontecerá, chama-se surpresa. E provavelmente o remédio para todas essas sensações acima...  
... é o tal de tempo que você tanto falava!!

Cadica                                                                                                    

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

HOMENS...


Apenas um homem consegue fazer você desacreditar em todos, apenas um!
Esse aí, faz você se tornar fria, calculista, insegura, carente, ter vontade de se vingar e fazer mil atrocidades que eles não seriam capazes de imaginar. Ah, não mesmo!
O que dá raiva é que você se dedica, se entrega, tenta fazer o melhor de você. E o dito cujo não é capaz de perceber, te troca por qualquer coisa para se satisfazer por segundos e ainda tem a cara de pau de falar que ama vocè.
Pois é, está aí um fato que não consigo nunca entender! orque o cara sempre procura uma mulher inferior à você?
Com todo " respeito" as outras, que por vezes não sabem que são o tão famoso " pente rala", também conhecidas como peguetes e assim vai [... ] A minha concepção é a seguinte: você é tão boa para o tal sujeito que ele precisa, ou melhor, necessita se atracar com tudo o que se move, e de preferência seja carente, e caia nas ladainhas dele, diga- se de passagem como você caiu um dia, para que ele se sinta o foda.
Mas coitado, ele ainda não se deu conta que você, nem as demais " amigues" dele não querem resto. E o fulaninho não é tão bom assim, porque se fosse não precisaria de muitas para provar que é único.
Gata, bola pra frente que a partida apenas começou. Ainda tem muita bola pra rolar e você vai ganhar o troféu que esse babaca nunca pôde te dar!Pois é, está aí um fato que eu não consigo nunca entender!!!
Por que o cara sempre procura uma mulher inferior a você?
Com todo ” respeito” os outros, que por vezes não sabem que são o tão famoso “pente ralo”, também conhecidas como peguetes e assim vai...
A minha concepção é seguinte: Vocè é tão boa para o tal sujeito que ele precisa, ou melhor, necessita se atacar com tudo o que se move, e de preferência seja carente, e caia nas ladainhas dele, diga-se de passagem como você caiu um dia, para que ele se sinta o foda. Mas coitado, ele ainda não se deu conta que você, nem as demais “amigues” dele não querem resto. E o fulaninho não é tão bom assim, porque se fosse não precisaria de muitas para provar que é único.
Portanto, bola prá frente que a partida apenas começou. Ainda tem muita bola pra rolar e você vai ganhar o troféu que esse babaca nunca pôde dar...
 
Cadica

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

AMOR QUE É AMOR...



Amor que é amor dura a vida inteira se não durou é porque nunca foi amor. O amor resiste à distância, ao silêncio das separações e até às traições. Sem perdão não há amor. Diga-me quem você mais perdoou na vida, e eu então saberei dizer que...m você mais amou...
O amor é equação onde prevalece a multiplicação do perdão. Você o percebe no momento em que o outro fez tudo errado, e mesmo assim você olha nos olhos dele e diz: Mesmo fazendo tudo errado eu não sei viver sem você. Eu não posso ser nem a metade do que sou se você não estiver por perto! O amor nos possibilita enxergar lugares no nosso coração que sozinhos jamais poderiamos enxergar. O Poeta soube traduzir bem quando disse: “ Se eu não te amasse tanto assim, talvez perdesse os sonhos dentro de mim e vivesse na escuridão. Se eu não te amasse tanto assim talvez não visse flores por onde eu vi dentro do meu coração”